terça-feira, 23 de junho de 2009
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte... Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
domingo, 31 de maio de 2009
Queria no lugar do ruído da chuva, estar ouvindo teus sussurros, e tua doce voz.
Queria neste momento, no lugar da brisa fria, estar sentindo teu calor.
Queria poder estar ao teu lado, e falar de como é grande o amor que sinto, embora tudo te pareça tão distante, mas nunca será impossível.
Queria poder sentir o perfume da tua pele, e dele lembrar todos os momentos.
Queria poder carinhos te dar enquanto você repousa sua cabeça no meu ombro e descansa como uma inocente criança.
Queria poder te olhar, para que nossos olhos trocassem raios de luz que somente eles entenderiam. Mas que nos fariam com certeza entendê-los.
Queria poder sentir o pulsar do teu coração, e a tua emoção, ao lhe dizer EU TE AMO !
Queria que pudesses sentir, que minha crença no futuro é tão grande quanto os altos picos de neves eternas. E tão mais forte que os fortes ventos da tempestade.
Queria que soubesses que a alegria de ter você comigo, só encontra equivalente na esperança de que um dia estaremos juntos para sempre. (Jorge Oliveira)
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos." (Herman Melville)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
SE
Rudyard Kiplig (1865-1936)
Todo o mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se fores capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar – sem fazer dos sonhos os teus senhores;
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se fores capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: “Persiste!”;
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que é mais – tu serás um homem, ó meu filho!